domingo, 12 de julho de 2015

Dia Litúrgico: Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum - Evangelho (Mt 11,20-24) - 13.07.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Mt 11,20-24)

Naquele tempo, Jesus começou a censurar as cidades nas quais tinha sido realizada a maior parte de seus milagres, porque não se converteram. «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza. Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno serás rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem produzido em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, te digo: no dia do juízo, Sodoma terá uma sentença menos dura do que tu!».

«Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!»
Fr. Damien LIN Yuanheng 
(Singapore, Singapura)

Hoje, Cristo repreende a duas cidades de Galileia, Corozain e Betsaida, por sua incredulidade: «Ai de ti, Corozaín! ¡Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e no Sidão, tivessem feito os milagres que se fizeram em vocês, (...) “teriam se convertido» (Mt 11,21). Jesus mesmo dá depoimento em favor das cidades fenícias, Tiro e Sidão: estas teriam feito penitência, com grande humildade, de ter experimentado as maravilhas do poder divino.

Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.

Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo, incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”». Não devemos evadir do nosso dever de caridade!

Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da Verdade divina.

«Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!»
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz 
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala do juízo histórico de Deus sob Corazim, Cafarnaum e outras cidades: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento (...)» (Mt 11,21).Tenho meditado essa passagem entre suas escuras ruínas, que é tudo o que fica delas. Minha reflexão não me deixou alegre pelo fracasso que sofreram. Pensava: nas nossas populações, em nossos bairros, nas nossas casas, por elas também passou o Senhor e... O levamos em conta? Eu o levei em conta?

Com uma pedra na mão, tenho falado comigo mesmo: algo assim ficará de minha existência histórica, se não vivo responsavelmente a visita do Senhor. Lembrei ao poeta: «Alma, assoma-te agora à janela: verás com quanto amor chamar porfia» e, envergonhado reconheço que eu também tenho dito: «Amanhã lhe abriremos... Para o mesmo responder amanhã» (Lope de Vega).

Quando atravesso as inumanas ruas de nossas cidades dormitório, penso: o que pode-se fazer entre esses habitantes com quem me sinto incapaz de estabelecer um diálogo, com quem não posso compartilhar minhas ilusões, a quem me é impossível transmitir o amor de Deus? Lembro, então, o lema que escolheu São Francisco de Sales ao ser nomeado bispo da Genebra o máximo expoente da Reforma protestante naquele tempo: «Precisamos aprender a florescer, onde Deus nos plantou». E, se com uma pedra na mão meditava o juízo severo de Deus que, pode recair sob mim, em outros momentos com uma florzinha silvestre, nascida entre as ervas e o excremento da alta montanha, acho que não devo perder a Esperança. Devo corresponder à bondade que Deus tem me oferecido e, assim a minha pequena generosidade depositada no coração daquele que cumprimento, o olhar interessado e atento daquele que me pede uma informação, o sorriso dirigido ao que me cedeu o passo, florescerá no futuro. E, nosso entorno não perderá a Fé.

© evangeli.net M&M Euroeditors 


Primeira Leitura (Êx 1,8-14.22)



Leitura do Livro do Êxodo.

Naqueles dias, 8surgiu um novo rei no Egito, que não tinha conhecido José, 9e disse a seu povo: “Olhai como o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. 10Vamos agir com prudência em relação a ele, para impedir que continue crescendo e, em caso de guerra, se una aos nossos inimigos, combata contra nós e acabe por sair do país”.

11Estabeleceram inspetores de obras, para que o oprimissem com trabalhos penosos; e foi assim que ele construiu para o Faraó as cidades-entrepostos de Pitom e Ramsés. 12Mas, quanto mais o oprimiam, tanto mais se multiplicava e crescia.

13Obcecados pelo medo dos filhos de Israel, os egípcios impuseram-lhes uma dura escravidão. 14E tornaram-lhes a vida amarga pelo pesado trabalho da preparação do barro e dos tijolos, com toda espécie de trabalhos dos campos e outros serviços que os levavam a fazer à força.

22O Faraó deu esta ordem a todo o seu povo: “Lançai ao rio Nilo todos os meninos hebreus recém-nascidos, mas poupai a vida das meninas”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 123)



— Nosso auxílio está no nome do Senhor.

— Nosso auxílio está no nome do Senhor.



— Se o Senhor não estivesse a nosso lado, que o diga Israel neste momento; se o Senhor não estivesse a nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.

— Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas. Bendito seja o Senhor, que não deixou cairmos como presa de seus dentes!

— Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!

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