quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 9ª semana do Tempo Comum - Evangelho (Mc 12,28-34) - 04.05.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Mc 12,28-34)

Um dos escribas, que tinha ouvido a discussão, percebeu que Jesus dera uma boa resposta. Então aproximou-se dele e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do que estes».

O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios».

Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.

Comentário: P. Rodolf PUIGDOLLERS i Noblom SchP (La Roca del Vallès, Barcelona, Espanha)
Não existe outro mandamento maior do que estes

Hoje, um mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» (Mc 12,28). A pergunta é capciosa. Em primeiro lugar, porque tenta estabelecer um ranking entre os diversos mandamentos; e, em segundo lugar, porque a pergunta se centra na Lei. É claro, trata-se da pergunta de um mestre da Lei.

A resposta do Senhor desmonta a espiritualidade daquele «mestre da Lei». Toda a atitude do discípulo de Jesus Cristo relativa a Deus fica resumida a um ponto duplo: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração» e «e amarás teu próximo como a ti mesmo» (Mc 12,31). O comportamento religioso fica definido na sua relação com Deus e com o próximo; e o comportamento humano, na sua relação com os outros e com Deus. Diz com outras palavras Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras». Ama a Deus e ama os outros, e o resto das coisas será conseqüência desse amor em plenitude.

O mestre da Lei entende-o perfeitamente. E indica que amar a Deus com todo o coração e aos outros como a si próprio «supera todos os holocaustos e sacrifícios» (Mc 12,33). Deus está esperando a resposta de cada pessoa, a entrega plena «de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força» (Mc 12,30) a Ele, que é a Verdade e a Bondade, e a entrega generosa aos outros. Os «sacrifícios e oferendas» apenas fazem sentido na medida em que sejam expressão verdadeira deste duplo amor. E pensar que por vezes utilizamos os “pequenos mandamentos” e “os sacrifícios e oferendas” com uma pedra para criticar ou ferir o outro!

Jesus comenta a resposta do maestro da Lei com um «não estás longe do Reino de Deus» (Mc 12,34). Para Jesus Cristo ninguém que ame os outros acima de tudo está longe do reino de Deus.

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Primeira Leitura (Êx 24,3-8)



Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, 3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”.

4Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel.

5Em seguida, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao Senhor.

6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o altar.

7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.

8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 115)



— Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

— Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.



— Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.

— É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ que nasceu de vossa serva;/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!

— Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.


Segunda Leitura (Hb 9,11-15)



Leitura da Carta aos Hebreus:

Irmãos: 11Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.

13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.

15Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele reparou as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim, aqueles que são chamados recebem a promessa da herança eterna.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

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