domingo, 13 de março de 2016

Dia Litúrgico: Segunda-feira (C) da 5ª semana da Quaresma - Evangelho (Jn 8,12-20) - 14.03.2016

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Meditando o Evangelho de hoje

Evangelho (Jn 8,12-20)

Jesus falou ainda: «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida». Os fariseus então disseram: «O teu testemunho não é verdadeiro, porque dás testemunho de ti mesmo». Jesus respondeu: «Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque eu sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde eu vou. Vós julgais segundo a carne; eu não julgo ninguém, e se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque eu não estou só, mas o Pai que me enviou está comigo. Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Ora, eu dou testemunho de mim mesmo, e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim».

Eles, então, perguntaram: «Onde está o teu Pai?» Jesus respondeu: «Vós não conheceis nem a mim, nem a meu Pai. Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai». Ele falou essas coisas enquanto ensinava no templo, junto à sala do tesouro. Ninguém o prendeu, porque sua hora ainda não tinha chegado.

«Eu sou a luz do mundo»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells 
(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, Jesus dá-nos a definição dele próprio, a qual enche de sentido a vida dos que, apesar das nossas deficiências, o queremos seguir: «Eu sou a luz do mundo» (Jo 8,12). A pessoa de Jesus, os seus ensinamentos, os seus exemplos de vida, são a luz que ilumina toda a nossa existência, tanto nas horas boas, como nas de sofrimento ou contradição.

O que é que isto quer dizer? Que em qualquer circunstância em que nos encontremos, seja por trabalho ou na relação com os outros, na nossa relação perante Deus, frente às alegrias ou às tristezas… podemos pensar: —Que fez Jesus numa circunstância semelhante?; podemos sempre procurar no Evangelho e responder: —Isto mesmo é o que eu farei! Precisamente, João Paulo II incorporou no Santo Rosário —o “compêndio do Evangelho”, como ele próprio nos recorda— os mistérios da vida pública de Jesus, e denominou-os “mistérios da luz”. Assim, diz-nos o Papa: «Ele é quem, declarado Filho predileto do Pai no Batismo do Jordão, anuncia a chegada do Reino, dando testemunho dele com as suas obras e proclamando as suas exigências».

Jesus é luz; quem o segue «não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12). Como discípulos seus, o Senhor convida-nos também a sermos luz para o mundo; a levar a luz da esperança no meio das violências, desconfianças e medos dos nossos irmãos; a levar a luz da fé no meio da obscuridade, das dúvidas e interrogações; a levar a luz do nosso amor no meio de tanta mentira, rancor e perturbação como vemos à nossa roda.

O Papa indica como pano de fundo de todos os mistérios de luz, as palavras de Maria nas bodas de Cana: «Fazei tudo o que Ele vos disser» (Jo 2,5): este é o caminho para que Jesus seja luz do mundo e para que nós iluminemos com essa mesma luz.



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