sábado, 15 de agosto de 2015

Dia Litúrgico: Domingo XX (B) do Tempo Comum - Evangelho (Jn 6,51-58) - 16.08.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Jn 6,51-58)

Naquele tempo, disse Jesus aos judeu: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como é que ele pode dar a sua carne a comer?». Jesus disse: «Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem consome a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem consome a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por meio do Pai, assim aquele que me consome viverá por meio de mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram, e no entanto morreram. Quem consome este pão viverá para sempre».

«Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench 
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje continuamos com o Discurso do pão da vida que nos ocupa nestes Domingos: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu» (Jo 6,51). Tem uma estrutura, inclusivamente literária, muito bem pensada e cheia de ricos ensinamentos. Que agradável seria que os cristãos conhecessem melhor a Sagrada Escritura! Nos encontraríamos com o próprio Mistério de Deus que se nos oferece como verdadeiro alimento para as nossas almas, com frequência amodorradas e famintas de eternidade. É fantástica esta Palavra Viva, a única Escritura capaz de mudar os corações.

Jesus Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida fala de si próprio dizendo-nos que é Pão. E o pão, como bem sabemos, faz-se para se comer. E para comer ?devemos lembrá-lo? temos que ter fome. Como poderemos entender o que significa, no fundo, ser cristão, se perdemos a fome de Deus? Fome de conhecê-lo, fome de tratá-lo com um bom Amigo, fome de dá-lo a conhecer, fome de partilhá-lo, como se partilha o pão da mesa. Que bela imagem essa de ver o cabeça de família cortando um bom pão, que anteriormente ganhou com o esforço do seu trabalho, e o oferece de mãos cheias aos seus filhos! Agora sim, é Jesus quem se oferece como Pão de Vida e, é Ele próprio quem dá a medida e, quem se dá com uma generosidade de fazer tremer de emoção.

Pão da Vida? de que Vida? É certo que não nos prolongará nem mais um dia a nossa permanência nesta terra; em todo o caso, mudará a qualidade e a profundidade de cada instante dos nossos dias. Perguntemo-nos com honestidade: ?E eu, que vida quero para mim? E comparemo-la com a orientação real com que a vivemos. É isto o que eu queria? Não acredita você que o horizonte pode ser ainda muito mais amplo? Pois olhe: muito mais ainda daquilo que podamos imaginar você e eu juntos? muito mais cheia? muito mais formosa? muito mais? é a Vida de Cristo palpitando na Eucaristia. E ali está, à nossa espera para ser comido, esperando na porta do seu coração, paciente, ardente, como quem sabe amar. E depois disto, a Vida eterna: «Quem come deste pão viverá eternamente» (Jo 6,58). ?Que mais quer?

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Primeira Leitura (Ap 11,19a;12,1.3-6a.10ab)



Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.

3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6aA mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.

10abOuvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 44)



— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.



— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.


Segunda Leitura (1Cor 15,20-27a)



Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.

22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.

24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

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