quinta-feira, 12 de março de 2015

Dia Litúrgico: Domingo III (B) da Quaresma - Evangelho (Jn 2,13-25) - 08.03.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Jn 2,13-25)

Estava próxima a Páscoa dos judeus; Jesus, então, subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nas suas bancas. Então fez um chicote com cordas e a todos expulsou do templo, juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou suas bancas, e aos vendedores de pombas disse: «Tirai daqui essas coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado!» Os discípulos se recordaram do que está na Escritura: «O zelo por tua casa me há de devorar».

Então os judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?» Jesus respondeu: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei». Os judeus, então, disseram: «Trabalharam durante quarenta e seis anos erguer este templo, e tu serias capaz de erguê-lo em três dias?» Ora, ele falava isso a respeito do templo que é seu corpo. Depois que Jesus fora reerguido dos mortos, os discípulos se recordaram de que ele tinha dito isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus falou.

Estando em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, vendo os sinais que realizava. Jesus, no entanto, não lhes dava crédito, porque conhecia a todos e não precisava de ser informado a respeito do ser humano. Ele bem sabia o que havia dentro do homem.

Comentário: Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés (Tarragona, Espanha)
Não façais da casa de meu Pai um mercado!

Hoje, perto da Páscoa, sucedeu um fato insólito no templo. Jesus retirou do templo o rebanho dos vendedores, derrubou as bancas dos cambistas e disse aos vendedores de pombas: «Tirai daqui essas coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado!» (Jo 2,16). E enquanto as ovelhas e os carneiros corriam pela explanada, os discípulos descobriram uma nova face da alma de Jesus: O zelo pela casa de seu Pai, o zelo pelo templo de Deus.

O templo de Deus convertido num mercado! Que barbaridade! Deve ter começado com pouca coisa. Algum pastor que subia para vender um cordeiro, uma anciã que queria ganhar algum trocado vendendo pombas..., e a bola foi crescendo. Tanto é assim que o autor do Cântico dos Cânticos clamava: «pegai as raposas, as pequenas raposas que devastam as vinhas» (Cant 2,15). Mas, quem ligava pra aquilo? A explanada do templo era como um mercado em dia de feira.

—Eu também sou templo de Deus. Se não cuido as pequenas raposas, o orgulho, a preguiça, a gula, a inveja, a avareza, tantos trajes do egoísmo, se infiltram dentro nós e estragam tudo. Por isso, o Senhor nos coloca em alerta: «O que vos digo, digo a todos, vigiai!» (Mc 13,37).

Vigiemos! Para que a preguiça não invada a consciência: «negar-se a ver a culpa é uma doença da alma mais perigosa que a culpa, pois está muito mais distante da verdade e da conversão» (Bento XVI).

Vigiar? — Tento fazê-lo cada noite. Ofendi alguém? São retas as minhas intenções? Estou disposto a cumprir sempre e em tudo a vontade de Deus? Mas, nessas horas estou cansado e me vence o sono.

—Jesus, você me conhece a fundo, você que conhece muito bem o que existe no interior de cada homem, faz-me conhecer as faltas, dá-me fortaleza e um pouco deste zelo seu, para que jogue fora do templo, aquilo que me separa de ti.



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Primeira Leitura (Êx 20,1-3.7-8.12-17)



Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, 1Deus pronunciou todas estas palavras:

2“Eu sou o Senhor teu Deus que te tirou do Egito, da casa da escravidão.

3Não terás outros deuses além de mim.

7Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não deixará sem castigo quem pronunciar seu nome em vão.

8Lembra-te de santificar o dia de sábado.

12Honra teu pai e tua mãe, para que vivas longos anos na terra que o Senhor teu Deus te dará.

13Não matarás.

14Não cometerás adultério.

15Não furtarás.

16Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

17Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 18)



— Senhor, tens palavras de vida eterna.

— Senhor, tens palavras de vida eterna.



— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ conforto para a alma!/ O testemunho do Senhor é fiel,/ sabedoria dos humildes.

— Os preceitos do Senhor são precisos,/ alegria ao coração./ O mandamento do Senhor é brilhante,/ para os olhos é uma luz.

— É puro o temor do Senhor,/ imutável para sempre./ Os julgamentos do Senhor são corretos/ e justos igualmente.

— Mais desejáveis do que o ouro são eles,/ do que o ouro refinado./ Suas palavras são mais doces que o mel,/ que o mel que sai dos favos.


Segunda Leitura (1Cor 1,22-25)



Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 22Os judeus pedem sinais milagrosos, os gregos procuram sabedoria; 23nós, porém, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e insensatez para os pagãos.

24Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, esse Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus.

25Pois o que é dito insensatez de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

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