sábado, 18 de julho de 2015

Dia Litúrgico: Domingo XVI (B) do Tempo Comum - Evangelho (Mc 6,30-34) - 19.07.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Mc 6,30-34)

Naquele tempo, os apóstolos se reuniram junto de Jesus e lhe contaram tudo o que tinham feito e ensinado. Ele disse-lhes: «Vinde, a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!» Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo, que não tinham nem tempo para comer. Foram, então, de barco, para um lugar deserto, a sós. Muitos os viram partir e perceberam a intenção; saíram então de todas as cidades e, a pé, correram à frente e chegaram lá antes deles. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.

«Vinde, a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!»
Rev. D. David AMADO i Fernández 
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida a descobrir a importância de descansar no Senhor. Os apóstolos voltavam da missão que Jesus lhes havia dado. Haviam expulsado demônios, curado doentes e pregado o Evangelho. Estavam cansados e Jesus lhes disse: «vinde, a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!» (Mc 6, 31).

Uma das tentações a que pode sucumbir qualquer cristão é a de querer fazer muitas coisas descuidando do trato com o Senhor. O Catecismo recorda que, na hora de fazer oração, um dos maiores perigos é pensar que há outras coisas mais urgentes e, dessa forma, se acaba descuidando do trato com Deus. Por isso Jesus, a seus Apóstolos, que trabalharam muito, que estavam esgotados e eufóricos porque tudo lhes correu bem, manda que descansem. E, acrescenta o Evangelho «foram, então, de barco, para um lugar deserto, a sós» (Mc 6,32). Para poder rezar bem são necessárias, ao menos duas coisas: a primeira é estar com Jesus, porque é a pessoa com que vamos falar. Temos que ter certeza de que estamos com Ele. Por isso todo tempo de oração começa, geralmente, e é o mais difícil, com um ato de presença de Deus. Tomar consciência de que estamos com Ele. E a segunda é a necessidade de solidão. Se queremos falar com alguém, ter uma conversa íntima e profunda, escolhemos um lugar isolado.

São Pedro Julião Eymard recomendava descansar em Jesus depois de comungar. E advertia do perigo de encher a ação de graças com muitas palavras ditas de cabeça. Dizia, que depois de receber o Corpo de Cristo, o melhor é estar um tempo em silêncio, para repor nossas forças deixando que Jesus nos fale no silêncio do nosso coração. Às vezes, muito melhor do que explicar a Ele nossos projetos é deixar que Jesus nos instrua e anime.

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Primeira Leitura (Jr 23,1-6)



Leitura do Livro do Profeta Jeremias:

1“Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor!

2Deste modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor.

3E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde foram expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão.

4Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor.

5Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra.

6Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 22)



— O Senhor é o pastor que me conduz;/ felicidade e todo bem hão de seguir-me!

— O Senhor é o pastor que me conduz;/ felicidade e todo bem hão de seguir-me!



— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma./ Pelos prados e campinas verdejantes/ ele me leva a descansar./ Para as águas repousantes me encaminha,/ e restaura as minhas forças.

— Ele me guia no caminho mais seguro,/ pela honra do seu nome./ Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,/ nenhum mal eu temerei/ estais comigo com bastão e com cajado;/ eles me dão a segurança!

— Preparais à minha frente uma mesa,/ bem à vista do inimigo,/ e com óleo vós ungis minha cabeça;/ o meu cálice transborda.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me/ por toda a minha vida;/ e na casa do Senhor habitarei/ pelos tempos infinitos.


Segunda Leitura (Ef 2,13-18)



Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 13Agora, em Jesus Cristo, vós, que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo. 14Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade.

15Ele aboliu a Lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz.

16Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade.

17Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz aos que estavam próximos. 18É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

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