domingo, 19 de julho de 2015

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum - Evangelho (Mt 12,38-42) - 20.07.2015

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Mt 12,38-42)

Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte». Ele respondeu-lhes: «Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do Juízo, os habitantes de Nínive se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão, pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas. No dia do Juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará; pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão».

«Mestre, queremos ver um sinal da tua parte»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué 
(Manresa, Barcelona, Espanha)

Hoje, no Evangelho, contemplamos alguns mestres da Lei e fariseus que pretendem que Jesus demonstre a sua origem divina através de um sinal prodigioso (cf. Mt 12,38). Ele já havia realizado muitos, mais do que os necessários para provar que não só vinha de Deus, mas que Ele próprio era Deus. Porém, apesar de tantos milagres que realizara, tal não fora suficiente: por mais que fizesse, não teriam acreditado.

Jesus, servindo-se de um sinal prodigioso do Antigo Testamento, anuncia, em tom profético, a sua morte, sepultura e ressurreição: «De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra» (Mt 12,40), e daí sairá cheio de vida.

O povo de Nínive recuperou a amizade com Deus, mediante a conversão e a penitência. Também nós, através da conversão, da penitência e do Batismo, fomos sepultados com Cristo e vivemos com Ele e por Ele, agora e para sempre, tendo dado um verdadeiro passo pascal: da morte para a vida, do pecado para a graça. Libertos da escravidão do demônio, tornamo-nos filhos de Deus. É o grande prodígio, que ilumina a nossa fé e a esperança de vivermos amando como Deus manda, possuindo Deus Amor em plenitude.

Grandes prodígios, tanto o da Páscoa de Jesus, como o da nossa através do Batismo. Ninguém os viu, já que Jesus saiu do sepulcro, cheio de vida, e nós saímos do pecado, cheios de vida divina. Assim o cremos e vivemos evitando cair na incredulidade daqueles que querem ver para crer, ou dos que gostariam de ver a Igreja sem a opacidade dos homens que a formam. Que o mistério pascal de Cristo, que tão profundamente repercute em toda a humanidade e em toda a criação, nos baste, pois ele é a causa de tantos “milagres da graça”.

A Virgem Maria confiou na Palavra de Deus, e não teve que correr até ao sepulcro para embalsamar o corpo de seu Filho e para comprovar que o sepulcro estava vazio: ela simplesmente acreditou e “viu”.

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Primeira Leitura (Êx 14,5-18)



Leitura do Livro do Êxodo.

Naqueles dias, 5foi anunciado ao rei dos egípcios que o povo tinha fugido. Então, mudaram-se contra ele os sentimentos do Faraó e dos seus servos, os quais disseram: “Que fizemos? Como deixamos Israel escapar, privando-nos assim dos seus serviços?”

6O Faraó mandou atrelar o seu carro e levou consigo o seu povo. 7Tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, com os respectivos escudeiros. 8O Senhor endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, que foi no encalço dos filhos de Israel, enquanto estes tinham saído de braço erguido.

9Os egípcios perseguiram os filhos de Israel com todos os cavalos e carros do Faraó, seus cavaleiros e seu exército, e encontraram-nos acampados junto do mar, perto de Fiairot, defronte de Beel-Sefon.

10Como o Faraó se aproximasse, levantando os olhos, os filhos de Israel viram os egípcios às suas costas. Aterrorizados, eles clamaram ao Senhor. 11E disseram a Moisés: “Foi por não haver sepulturas no Egito que tu nos trouxeste para morrer no deserto? De que nos valeu ter sido tirados do Egito? 12Não era isso que te dizíamos lá: ‘Deixa-nos em paz servir aos egípcios?’ Porque era muito melhor servir aos egípcios do que morrer no deserto”.

13Moisés disse ao povo: “Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estais vendo, nunca mais os tornareis a ver. 14O Senhor combaterá por vós, e vós, ficai tranquilos”.

15O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar.

17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu serei glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Êx 15,1-6)



— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!

— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!



— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! O Senhor é a minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação! Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei.

— O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é “Onipotente”: os soldados e os carros do Faraó jogou no mar, seus melhores capitães afogou no mar Vermelho.

— Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!

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