segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 23ª semana do Tempo Comum - Evangelho (Lc 6,20-26) - 10.09.2014

Meditando o Evangelho de hoje


Evangelho (Lc 6,20-26)

Naquele tempo, Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Felizes vós que agora passais fome, porque sereis saciados! Felizes vós que agora estais chorando, porque haveis de rir! Felizes sereis quando os homens vos odiarem, expulsarem, insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.

»Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós que agora estais fartos, porque passareis fome! Ai de vós que agora estais rindo, porque ficareis de luto e chorareis! Ai de vós quando todos falarem bem de vós, pois era assim que seus antepassados tratavam os falsos profetas».

Comentário: Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Felizes vós, os pobres (...). Ai de vós, ricos!

Hoje, Jesus mostra-nos onde está a verdadeira felicidade. Na versão de São Lucas, as bem-aventuranças são acompanhadas de dolorosas imprecações por aqueles que não aceitam a mensagem de salvação, fechando-se numa vida auto-suficiente e egoísta. Com as bem-aventuranças e as imprecações, Jesus faz uma aplicação da doutrina dos dois caminhos: o caminho da vida e o caminho da morte. Não há uma terceira possibilidade, neutra: quem não segue o caminho da vida encaminha-se para a morte; quem não segue a luz, vive nas trevas.

«Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus» (Lc 6,20). Esta bem-aventurança é a base de todas as outras, pois quem é pobre será capaz de receber o Reino de Deus como um dom. Quem é pobre sabe de que coisas deve ter fome e sede: não de bens materiais, mas da Palavra de Deus; não de poder, mas de justiça e de amor. Quem é pobre sabe chorar perante o sofrimento do mundo. Quem é pobre sabe que Deus é toda a sua riqueza e que, por isso, sofrerá incompreensões e perseguições.

«Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação» (Lc 6,24). Esta imprecação é também o fundamento de todas as que se seguem, pois quem é rico e auto-suficiente, quem não sabe pôr as suas riquezas ao serviço dos outros, encerra-se no seu egoísmo e constrói a sua própria desgraça. Que Deus nos livre do afã de riquezas, de correr atrás das promessas do mundo e de pôr o nosso coração nos bens materiais; que Deus não permita que fiquemos satisfeitos com os louvores e adulações humanas, já que isso significaria ter posto o coração na glória do mundo e não na de Jesus Cristo. Será de grande proveito lembrar o que diz São Basilio: «Quem ama o próximo como a si mesmo não acumula coisas desnecessárias que possam ser indispensáveis para os outros».
Fonte evangeli.net M&M Euroeditors |



Primeira Leitura(1Cor 7,25-31)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 25a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: 26Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim.

27Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. 28Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos disso. 29Eu digo, irmãos: o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.



Responsório(Sl 44)

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

— Majestosa, a princesa real vem chegando, vestida de ricos brocados de ouro. Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo.

— Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”. Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; fareis deles soberanos da terra. 

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